duka bhasa

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Quero saber

Quero saber se você vem comigo
a não andar e não falar,
quero saber se ao fim alcançaremos
a incomunicação; por fim
ir com alguém a ver o ar puro,
a luz listrada do mar de cada dia
ou um objeto terrestre
e não ter nada que trocar
por fim, não introduzir mercadorias
como o faziam os colonizadores
trocando baralhinhos por silêncio.
Pago eu aqui por teu silêncio.
De acordo, eu te dou o meu
com uma condição: não nos compreender



Pablo Neruda

Foi-se ver..

Hoje pude notar a falta que não sustenta , é como um copo de agua vazio ,sabesse que era agua que estava no copo, porém nao se pode sentir ou ver-la apenas saber que passou por ele. Lembrar faz querer por um minuto sequer esquecer, porque nao te ter faz doer a alma, e posso viver sem pernas, sem braços..que  minha alma me perdoe mais sem voce nao  posso ser como por um instante fui, quando te vi , mesmo que a cena nao seja como grandes filmes de Hollywood, mais nem é bem assim , nada foi planejado tudo foi natural , cometemos erros ao nos falar, bem isso é normal, mal nos vimos antes ao nao ser pelos degraus que subíamos e faziam nossos olhores se cruzarem , por um instante, pensei em dizer o quanto queria te conhecer e falar tudo oque pensava ao te ver. mais nao posso,não quero, nem sei mais ...
talvez si fosse mais bonita,mais esperta, se fosse uma atriz de Hollywood, quem sabe nao te pararia por um momento e te contasse tudo o que sei da vida.meus medos, minhas derrotas ou ate mesmo minhas poucas e valiosas vitórias.

Pôxa quanto custa estar bem encima da sua cabeça , bem no alto ,te olhando entre paredes ocultas, bem enfrente , porque não te chamo , porque nao grito para o mundo todo' ,o quanto me faz bem te ver e que por voce é que vivo os dias sorrindo,Tola. Sim, isso que sou, por querer, queria,  dizer que o ritmo da vida me parece mal, e que seria diferente ao meu lado,eu contendo a respiraçao ,e tentando escolher as palavras mais certas pra dizer , má me esqueço; não habitam mais em mim e apenas se escondem entre folegos incertos de agonia onde posso te ter.



Pequenos cosmos

Es tão pequena na luz que iluminas, más imensa desde estes tristonhos olhos,
desde ai podeis ver a penumbra visão , e perguntais qual razão de tal solidão.
Esta noite é tua , luz que ilumina com leves lagrimas escondidas
Não os vaiais, preciso de seu brilho ,
sem razão me deixas da janela verte entre nuvens tímida solidão
Não os vais, precisais de mim;uma alma que acalma sem pedir;
Pequena ficai, para que eu possa dormir com essa canção de sentir sorrir apenas; sem ferir.
>